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19.11.07

For the love of Human Beings, please don't smoke

A propósito do post no Vida Monótona (link ao lado) sobre fumantes, tão pertinente que me estimulou as idéias a respeito, acredito que em algumas pessoas o ato de fumar é a última, ou melhor, a única, rebeldia de que são capazes.
Conheço criaturas que não se arriscam a nada, que nunca fumaram maconha, nunca tomaram um porre de sair engatinhando, não se arriscam nem a dirigir um veículo automotor (aliás, se bobear, nem bicicleta), a aprender a nadar, a sair de chinelo e descabelado pelo bairro, não arriscam sequer a entregar o coração a um amor, mas se acham as últimas das rebeldes porque fumam.
Olha só, estou fumando, estou desafiando a morte.
E outras que só comem comidinha natural, arroz integral, só bebem cachaça orgânica... e se entopem daquela fumaça venenosa, aliás, não está na cara que, se é fumaça, só pode ser tóxica? Alguém por acaso inala escapamento por lazer? Ou faz caminhada na marginal Tietê?
Acho que é o mesmo que transar sem camisinha, será?
Vejam, eu sou um idiota, mesmo sabendo os riscos eu nem ligo.
Ou será que se sentem importantes quando a gente comenta, acham bonito a gente ficar aqui perdendo tempo quebrando a cabeça tentando entender o porquê de tamanha burrice. Ou será que são só burrinhos mesmo? Aaai! Difícil demais, nunca vou entender.
Pior de tudo, vou enterrar um por um dos fumantes da minha vida. Triste demais, também. Só espero não morrer de tanto fumar por tabela, porque se um dia me diagnosticam um câncer de pulmão, acho que eu morro de raiva antes!

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