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30.4.08

Holiday

Tem coisa mais irritante do que receber um trabalho na véspera do feriado, depois de uma semana inteira coçando?
E o pior: ter que ir até SP para o aniversário do meu avô. Quero voltar pra cama e me cobrir até a cabeça só de pensar em ter que faltar à aula de tear para perder um tempo precioso na estrada - de novo!, enfrentando os animais disfarçados de Homo sapiens ao volante colando na minha traseira e quase me jogando embaixo de um caminhão.
Fora o trânsito para entrar na cidade - em plena debandada dos bárbaros paulistanos para bem longe dali, depois para atravessar a 23 de Maio na hora do rush sentido aeroporto, e acordar cedo no dia seguinte para voltar e... descansar, coçar, dormir até o ** fazer bico? Não, para trabalhar!
E sábado, outro aniversário em pleno feriado - as pessoas não se tocam?!, este com o agravante de ser comemorado no ABC paulista.
O milagre da vida pode ser lindo, maravilhoso, celebrar a vida de alguém com 91 anos de idade e de outro com apenas 1 ano pode até parecer comovente, mas todo esse deslocamento só me traz um grandessíssimo de um mau humor.
Os empolgados que me desculpem e podem me acusar de anti-social o quanto quiserem, mas essas comemorações, aniversários, casamentos - não vou nem comentar sobre o Natal, na maioria das vezes são um grande transtorno.
Por isso que este ano não vou dar trabalho a ninguém; vou sumir no dia do meu, de preferência em um local onde não pegue celular, para que eu mesma não caia na armadilha da data, ficando ansiosa pelas ligações. O ser humano é carente demais, precisa o tempo inteiro que todos fiquem demonstrando seu amor e veneração. Que saco!

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