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22.1.10

Pão de linhaça integral

Uma nova receita de pão bem-sucedida. Esse ficou um pouco mais seco, mas tá gostoso e, o que é melhor, bem saudável com a inclusão da farinha de linhaça, rica em fibras e ômega-3.

Pão de linhaça

1 xícara (cup) de água morna
1 e 1/2 colher de sopa de margarina culinária
1 e 1/2 colher de chá de sal
1/4 de xícara de açúcar mascavo
1 e 1/2 xícara de farinha branca
1 xícara de farinha integral
1/2 xícara de farinha de linhaça
1 e 1/2 colher de fermento biológico instantâneo

O que eu fiz, mais uma vez, foi misturar as farinhas com o fermento em uma tigela à parte, peneirando.
Depois coloquei os ingredientes um a um, na ordem acima, dentro da forma, por último a mistura. Liguei no modo massa e deixei rolar (tempo de 1h30m).
Ao término, deitei a massa sobre um pano de prato limpo e deixei ali enrolada no pano por meia hora.
Em seguida, com a mão enfarinhada, fui moldando as bolas e dispus sobre uma forma untada. Cobri com o pano e deixei no forno crescendo. Foi o tempo da bolinha de massa subir no copo d'água, os pães já estavam bem maiores. Assei por cerca de meia hora em forno de 180 graus.
O legal de moldar em forma de bolinhas é que dá pra fazer um sanduba com o pão ou ir fatiando a bola para comer com manteiga ou geleia, ou mel, ou Nutella (hmmmm). É um formato bem prático e como não tenho forma de bolo inglês, acabei me adaptando a ele. Mas quem preferir comer fatiado igual pão de forma pode usar a forma que deve ficar bom também.

21.1.10

Shine

Ontem aluguei esse filme já antigo, mas que me não tem como não te fazer pensar. Bom, primeiro eu fiquei bem irritada assistindo e quase desisti.
Quem já viu, deve se lembrar do motivo: o pai dominador e autoritário (e pirado!) do protagonista, o pianista australiano David Helfgott, que desde criança demonstra um talento prodigioso ao piano.
O filme ilustra bem como eram as famílias antigamente, coisa que hoje em dia já não se vê muito (algumas coisas evoluem!); aquele pai centralizador, a quem todos obedecem cegamente, uma mãe omissa e filhos submissos por acreditarem que aquilo é o certo, que o pai é um herói acima de qualquer suspeita.
Sendo que o pai nesse caso, como em tantos, não passava de um coitado, frustrado em suas pretensões musicais pelo seu próprio pai, que quebrou o violino que ele se esforçou para comprar quando jovem. Constelação familiar total; as gerações vão-se imitando, repetindo os erros década após década, é incrível observar como isso realmente acontece.
E como quebrar esses padrões? Haja terapia... haja coragem. Não sei qual a resposta, qual a fórmula da felicidade.
No caso de David, a influência paterna transformou sua vida do começo ao fim, ele, um artista, uma alma sensível, simplesmente não aguentava a pressão, e foi-se dobrando como um bambu ao vento, até quebrar. Na vida adulta, conseguiu se recuperar um pouco, graças à ajuda de amigos, de pessoas de fora da família, que o acolheram ao longo dos anos, em especial a mulher com quem acabou se casando. Mas as marcas do abuso psicológico foram violentas, tal como o próprio abuso.
E é sempre assim; as marcas ficam, muitas vezes cicatrizes profundas, as semelhanças vêm à tona sem nem mesmo percebermos. É difícil superar, contornar essas marcas familiares. É uma luta constante, diária até.
É uma obrigação de ser feliz com nossas escolhas, o que também não deixa de ser pressão; os filhos muitas vezes acabam vivendo à sombra dos pais, da família, seja aceitando as semelhanças com eles, seja negando radicalmente. Porque a rebeldia também pode ser uma forma de submissão. Mas o fato de pelo menos tentarmos fazer escolhas próprias acho que já pode ser um começo. Digamos que é melhor do que nada. Melhor do que seguir tocando a mesma música vida afora para agradar ao pai ou a quem quer que seja.

5.1.10

Pão integral na máquina

Eu ganhei uma máquina de fazer pães faz tempo, mas nunca me dei bem com ela. Saía cada pão horrível que geralmente ia direto pro lixo, tirando uma ou outra vez que dava certo.
Eu já estava desistindo dela e querendo vender, mas quando voltei do reveillón botei na cabeça de dar mais uma chance ao aparelho.
Resolvi fazer o pão só no modo massa, que sova e descansa o pão, e ter o trabalho de assar no forno mesmo, que é o que dá menos trabalho num pão.
Além disso, os pães assados na máquina ficam enormes e eu não como tanto assim! Como é feito sem conservantes nem antimofo, acabava estragando rapidinho.
Pensei comigo: como não tenho forma nem rolo de pão, vou fazer umas bolinhas e assar, dá até para congelar.
E fiz. E ficou ótimo! Fofinho, gosto bom, leve. Mal pude acreditar!
Publico aqui a receita que usei, quem sabe alguém se anime a usar sua máquina que está encostada há tempos porque o pão não sai bom.

Pão integral

1 xícara (cup) de água morna
1 e 1/2 colher de sopa de margarina culinária
1 e 1/2 colher de chá de sal
1/4 de xícara de açúcar mascavo
2 xícaras de farinha branca
1 xícara de farinha integral
1 e 1/2 coher de fermento biológico instantâneo

O que eu fiz foi misturar as farinhas com o fermento em uma tigela à parte.
Depois coloquei os ingredientes um a um, na ordem acima, dentro da forma, por último a mistura. Liguei no modo massa e deixei rolar (tempo de 1h30m).
Ao término, deitei a massa sobre um pano de prato limpo e deixei ali enrolada no pano por meia hora.
Em seguida, com a mão enfarinhada, fui moldando bolas médias e dispus sobre uma forma untada. Cobri com o pano e deixei no forno crescendo. Foi o tempo da bolinha de massa subir no copo d'água, o pão ficou já estava bem maior. Assei por meia hora em forno de 180 graus.

Ficou diliça! Digamos que nem precisei congelar nada porque quando fica bom rapidinho a gente come, né. Nham-nham!
Próxima vez coloco uma foto deles.
Quero tentar reduzir a quantidade de farinha branca, talvez substituindo uma parte por aveia... e tentar usar um pouco menos de fermento. Vamos ver se dá certo!

Rosa-chiclete

Há tempos eu vinha procurando um batom rosinha, igual ao que a personagem Laís da novela Caras e Bocas usa. Eu vi na atriz e achei lindo, maravilhoso, mas não encontrei nada igual, só parecido, à venda por aí.
Um dia decidi dar uma busca no Google e encontrei o batom exato, segundo consta alguém ligou para a Globo e lá eles informam.
O batom que ela usa é da MAC, uma marca canadense de maquiagens que eu adoro, mas que no Brasil é muito cara... o ideal é comprar fora ou no aeroporto, pois lá os preços são idênticos aos da loja nos states.
Dei sorte de uma amigona que mora na Califa estar vindo pra cá em dezembro e fiz a encomenda. A cor do batom é Please Me. Ela trouxe e me entregou no último sábado. Que lindooooo... ficou perfeito!
Primeiro que os batons da MAC têm uma textura deliciosa, são bem cremosos e, o melhor, têm um cheirinho gostoso. E essa cor é perfeita pra branquelinhas, como eu. Adorei!
Detalhe: nos states custa 14 dólares, não sei quanto cobram na loja aqui, que em SP fica no shop Morumbi.