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22.5.09

Bora ajudar?

Ontem, no programa Furo MTV, escutei o que já suspeitava: que os donativos em auxílio aos desabrigados pelas enchentes no Nordeste são substancialmente inferiores em comparação ao que foi levantado quando a mesma tragédia abateu Santa Catarina.
Detalhe que as chuvas até agora fizeram quatro vezes mais vítimas e desabrigados no Nordeste do que no estado sulista. Não lembro agora os números exatos, mas a quantidade de doações é muito, mas muito menor.
Eu já tinha sentido a má vontade geral, pois aqui em São José dos Campos não vi nenhum posto de coleta e simplesmente não tinha onde levar minha contribuição.
Graças ao blog Nordestinos paulistanos, agora já sei onde ir: no Sesi de diversas cidades, procure a sua na lista. Assim podemos ajudar um pouquinho a diminuir a dor desse povo já tão sofrido, famílias que perderam todo o nada que tinham.
Bora ajudar?

21.5.09

Diet

Não entendo esse negócio de inibir o apetite: eu não quero comer menos, quero comer e não engordar!

*Pensamentos profundos em meio a uma crise de vontade louca de comer doce :P

18.5.09

Murder

Não se espantem se me virem nas páginas policiais do Vale Paraibano, não mesmo... acusada de assassinar os vizinhos coreanos/djapas/chineses (?) cuja reforma não termina nunca. Se eu tiver que passar mais uma semana trabalhando ao som de pedras sendo cortadas e de marteladas... nem sei!
Há meses aguento o ruído ensurdecedor, sem contar a poeira que também me obriga a manter tudo fechado. Acordo às 7 horas da madrugada com os pedreiros chegando e falando bem alto com o dono da casa. Bem embaixo da minha janela!
Eles já eram barulhentos: falam alto, ouvem músicas ridículas, usam liquidificador e aspirador de pó o dia inteiro, todo dia. A conta de eletricidade dessa família deve ser exorbitante. Assim como os níveis da sua falta de educação.
Além de não gostarem de gatos e serem extremamente antipáticos. O que foi que eu fiz para merecer vizinhos tão ruins?
Ainda mato os dois a marteladas ou passo a makita pela barriga desses malditos. Juro!
Vai sobrar só a menininha que gosta de gritar com os gatos da vizinhança e ameaçar bater neles com a vassoura. Órfã, huahuahuahua!

8.5.09

Amizades

É bem triste perceber um abismo aumentando entre você e outra pessoa. Antes éramos tão amigos, tão próximos, e agora... você mal consegue se lembrar o que os unia.
Quando jovens qualquer afinidade é motivo para nos aproximar; com o passar do tempo, porém, vamos ficando cada vez mais seletivos e exigentes.
Lemos, conhecemos outras pessoas, com outras ideias, lemos mais, vemos filmes, conhecemos mais gente, e assim nossa mente vai se ampliando... mas nem todo mundo tem a mesma trajetória. Com algumas pessoas parece que ocorre exatamente o oposto: a mente vai se encolhendo.
É, é bem triste, sim. Você vê aquela criatura falando coisas que nem seu pai teria coragem de pronunciar em público. Defendendo ideias que nem mesmo seu avô aplaudiria.
Vê sua amiga casar-se com eleitor do Maluf. Vê sua irmã defender o conceito da hierarquia de raças com unhas e dentes (bom, irmãos são sempre mais idiotas que nós mesmo). Recebe e-mails defendendo que os brancos e "normais" estão ameaçados pela aquisição de direitos pelas minorias.
Eu tenho algumas teorias a respeito: a primeira é a alienação. A pessoa vê TV, não lê um livro ou então só lê best-seller que não lhe acrescenta em nada, só se dá com gente alienada também, e por aí vai. É claro que a sua mente vai encolher.
A segunda é o desespero para se casar. E não é só a mulherada, não! Vejo muito homem legal casado com verdadeiras boçais, e a mente de ambos vai encolhendo, unidas para sempre pelo sagrado matrimônio. Romântico, né?
Uma outra teoria é que, por força de circunstâncias, ou pura preferência idiota, à medida que a idade vai passando as pessoas deixam a rebeldia de lado e passam mais tempo ao lado dos pais, dos parentes - a maioria burra, alienada, reaça, entre outros "elogios".
A criatura começa a pensar igual aos pais, como na música.
Não pode, gente!
Eu sei que o sangue fala mais alto, não sou imune aos instintos, mas não pode ficar pensando igual ao papai e a mamãe. Com raras exceções, claro que tem pais e parentes legais, descolados e com cabeça boa. Minha mãe é uma delas, apesar da influência massacrante que sofreu por anos do meu pai e sofre até hoje por parte de minha irmã.
Não dá para ir pela cabeça dos pais. Nem dá para se casar com qualquer um.
Não dá para ler a Veja e achar que sabe tudo sobre o mundo. Eu não sei nada sobre o mundo, tá, mas não fico encaminhando e-mails perversos nem propagando ideias imbecis aos quatro ventos.
Informe-se melhor, deixe a alienação um pouco de lado; a cultura de massas está nos transformando a todos em peões compradores de inutilidades. E é essa a intenção!
Analise suas ideias, pense antes de falar; perceba se isso que você está pensando, ou papagaiando, não vai lhe envergonhar, e só abra a boca (ou dispare o e-mail) se tiver certeza disso.
Afinal, meu ouvido e meus olhinhos não são penico!