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24.4.09

Força-tarefa

Li em algum lugar que o novo seriado policial da Globo era bom; ontem cheguei tarde e estava passando.
Quem falou que é bom deve ser amigo de quem fez! Ou ganhou algum jabá.
Enredo manjado: o maridão descobriu o final na segunda cena.
Atores péssimos, ou pessimamente dirigidos? Talvez seja o texto que é mal escrito e os impede de falar com naturalidade? Ou todas as opções acima?
Não sei, só sei que as atuações (principalmente dos desconhecidos, os globais até que seguram a onda) me despertaram a boa e velha vergonha alheia.
E os efeitos visuais eu nem comento: teve uma hora que um bandidão lá pregou um poodle na porta de um guarda-roupa... quando o policial (Murilo Benício, melhorzinho de todos, mas ainda assim soando meio forçado: Solta a arma ou eu estouro sua cabeça!)... bem, quando o policial abriu a porta, tinha... uma óbvia pelúcia ensagüentada (com molho de tomate, com certeza!) fazendo as vezes do cachorro assassinado!
Será que a produção não assistiu à cena antes de colocar no ar?
No mínimo, amador. Não dá pra assistir, não.

23.4.09

Obesidade

Minha prima, que acho eu tem o grau de obesidade chamado de mórbido, fez há alguns meses aquela cirurgia de redução de estômago.
Após anos aparentemente desencanada com a gordura, ela, hoje casada, soube que não poderia engravidar com tanto peso, estava quase diabética, entre outros fatores prejudiciais a sua saúde.
Digo aparentemente porque, se ela agora resolveu apelar para a cirurgia, acho que é porque sempre pensou em mudar, só não sabia como ou não conseguiu antes, de outras formas.
Estou contando isso porque acho digno de nota. E por quê? Explico.
Porque estou cansada de escutar sobre os gordos que são preguiçosos, que comem demais, que isso e aquilo; como se fosse culpa deles.
É igual quando alguém tem depressão... ah, é preguiçoso, está com frescura... hello! É ou não é uma doença?
Aí fui pesquisar no deus Google: obesidade e genética. Achei no Scielo este artigo interessante, que resume um pouco o que todo mundo sabe e é óbvio: a obesidade (ou sua ausência) depende de fatores genéticos.
É óbvio que algumas pessoas engordam mais que outras, parece que acumulam mais as calorias, não importa o quanto se exercitem ou segurem a boca; ou têm compulsão alimentar enquanto outras comem direitinho, só o suficiente.
Só que tem magrelo por aí repetindo aos quatro ventos que pensam magro e por isso não engordam, enquanto os gordos não se esforçam, são gulosos demais.
Gente, se você é magro, nasceu magro, sempre foi magro... por mais que se entupa dificilmente engordará... claro que você pensa magro! Você É magro. Isso não quer dizer que não tenha suas gulas, porque todo mundo tem, à exceção de que, monges zen, talvez? Até eles devem devorar brotos de bambu exageradamente, quando bate a ansiedade (ãh?!).
O cara não é gordo porque come demais; ele come demais porque é gordo. Quer dizer, sua propensão à compulsão, ao exagero, é maior. E você, magricelo, não é magro porque come moderadamente. Você tem menos fome, menos gula, não é compulsivo, porque é magro, geneticamente falando. Deu para entender?
Para mim está claro porque eu sou magra, não sou gorda, portanto eu sei muito bem. Você não me engana.
E sei também que torço por minha prima, admiro sua coragem de se submeter a uma cirurgia pesada como essa, disposta a enfrentar a fome, a ansiedade, sem poder comer como antes. Uma mudança de hábitos forçada. Talvez ela nunca fique magrinha, ou tenha recaídas, afinal, sempre foi obesa. Mas acredito que sua saúde e aparência geral irão melhorar mesmo assim, que ela poderá ter os filhos que deseja, e estou torcendo muito por isso.

22.4.09

Fumantes, blergh!

Mais um idiota fumante (fumante idiota?) causando problemas.
Desta vez foi um incêndio provocado pela bituca acesa levada por um pássaro ao seu ninho, que caiu em cima do telhado de uma loja e a incendiou.
Durante a perícia, os bombeiros encontraram diversas bitucas nos ninhos próximos ao local; ó que dó dos passarinhos... o ninho dos coitados deve ter cheiro de cinzeiro sujo, pobrezinhos.
Por outro lado, bem feito para o dono do estabelecimento, aposto que o cigarro era dele. Seria lindo se o seguro não cobrisse o prejuízo.
Fuma, fuma mesmo! Burro.

21.4.09

Minha cara!

Gente, eu faço uso frequente de algumas destas técnicas de mandar-as-pessoas-à-M-sem-que-elas-percebam, que Allan Sieber tão bem ilustrou nesta tira hilária; clique na figura para aumentar e poder ler (não sei como fazer para postar em um tamanho legível).
Isso é muito a minha cara! Qual é, quem nunca fez uma dessas? Estou rindo até agora...
E diga você, leitor, qual sua técnica predileta e tem algum técnica exclusiva não citada na tira?
A minha predileta, eu tenho que dizer, é a clássica "mentalização"! Notem a expressão totalmente "zen" do desenho.

Enjoada

Pobreza e frescura, taí uma péssima combinação.
Não tenho como bancar uma boa de uma cozinheira, e como não sei cozinhar nem tenho paciência para aprender, acabo recorrendo aos quilos e PFs da vida. Ocorre que aqui em Sanja não tem muita variedade, sabe? Estou enjoada de tudo e de todos. E sem tempo nem saco para preparar (e comer!) minhas gororobas.
Daí que hoje resolvi ir de novo a um vegets daqui chamado Lótus, e assim que me servi e sentei para comer, lembrei por que eu nunca vou lá e sempre vou ao Com-sciência.
A comida é bem feitinha, variada, tem sobremesas lindas e apetitosas. Servi-me uma berinjela caramelada deliciosa, salada, e fiquei de olho nos doces para comer depois.
Só que, ai... não dá para comer. O lugar cheira a mofo! Sabe restaurante chinês velho que você tem certeza que é imundo? Então... mais ou menos por aí. Para mim, o cheiro ruim se sobrepõe ao sabor gostoso, não tem jeito. Por que os caras não investem em uma boa pintura, não dão uma reformada no lugar?
Não consegui apreciar a refeição, deixei metade no prato. O cheiro esquisito me deu um mal-estar e, mesmo sabendo racionalmente que a comida é limpinha, os sentidos (no caso, um deles, o olfato!) não me deixavam obedecer à razão.
Sei lá, da próxima vez faço uma quentinha e trago para comer em casa, talvez dê certo. Mas tenho certeza de que não volto lá tão cedo.
Para os menos frescos ou com nariz entupido, é uma boa pedida de refeição rápida, barata e saudável aqui em Sanja. Na falta de coisa melhor...

Endereço do Lotus, vegetariano, São José dos Campos

16.4.09

Um reggaezinho

No sun will shine in my day today
The high yellow moon won't come out to play
Darkness has covered my light
And has changed my day into night
Now where is this love to be found, won't someone tell me?
'Cause life, sweet life, must be somewhere to be found
Instead of a concrete jungle
Where the livin' is hardest
Concrete jungle, oh man, you've got to do your best

No chains around my feet, but I'm not free
I know I am bound here in captivity
And I've never known happiness
And I've never known sweet caresses
Still, I've been always laughing like a clown
Won't someone help me?
Cause, sweet life, I've got to pick myself from off the ground
In this here concrete jungle
I say, what do you got for me now?
Concrete jungle, oh, why won't you let me be now?

I said life must be somewhere to be found, yeah
Instead of concrete jungle, illusion, confusion
Concrete jungle, you name it, we got it, concrete jungle now
Concrete jungle, what do you got for me now

Concrete Jungle, Bob Marley

15.4.09

Motherhood



Zente, se a maternidade está deixando a Bond girl Halle Berry com essa cara de acabada, imaginem se euzinha resolvesse ter um filho? Peleja, ein?

8.4.09

Quase livre

Eu sei que não vou me livrar de vez dos fumantes. Minha irmã e minha mãe são as duas burras-mor da família que insistem em continuar fumando. Meu pai ainda fuma, mas sempre ao ar livre, então não incomoda. Mas elas, não. Você chega na casa delas e sente que está entrando em um enorme cinzeiro sujo. Bem nojento.
Entretanto, com essa nova lei pelo menos eu vou ter o prazer de ir a um bar ou sair para dançar e voltar cheirosinha para casa. Sem precisar tirar a roupa e deixá-la para fora do quarto para não dar PT no recinto onde faço meu sono-da-beleza (com cheiro de fumaça não rola!).
Agora, o que tem me irritado ainda mais do que gente fumando perto de mim é ler certos jornalistas se posicionarem contra a nova lei na maior cara de pau, com falácias completamente fracas ainda por cima.
Teve uma da Folha (acho que chama Eliane Castenheda, algo assim) que chegou a defender que os estrangeiros que vêm fechar negócios aqui não vão gostar nada, nada de não poderem sair e fumar nos estabelecimentos públicos. Ein? Eu nem deveria me dar ao trabalho de derrubar essa asneira, porque nem precisa. Mas a burralda se esqueceu que em vários países estrangeiros o fumo já foi proibido em locais fechados há muito tempo. E o quico para esses gringos? Eu nunca vi argumento mais furado e idiota na minha vida.
Além disso, a mulher, que aposto que nunca pisou os pezinhos de Cinzarela em um terreiro antes, resolveu agora sair em defesa dos pais-de-santo, gente... olha que fofa! Saiba ela que a lei prevê o fumo em rituais religiosos que incluam o tabaco, como em terreiros de candomblé. Ela pode ficar despreocupada!
Esses jornalistas fumANTA-oides além de totalmente parciais, são desinformados. Como o jornal se digna a publicar isso, em nome de quê, da Phillip Morris? Será que os jornalistas que nos últimos dias defenderam o fumo com unhas e dentes e argumentos paupérrimos ganharam algum jabá em forma de Free, Malboro? Não, só se for, porque para pagar de burra e incompetente (sendo a imparcialidade o maior dever de um jornalista) assim em um jornal de alta circulação nacional, deve estar valendo a pena por algum outro motivo além de tentar defender o que não tem defesa.
Deveriam todos se juntar e abrir uma tabacaria, eles podem se reunir à vontade e deixar o resto dos bares e baladas para nós, não fumantes, cheirosos e felizes!

6.4.09

No problem

Você pensa que o que todos desejam é uma vida sem problemas; afinal, todos nós passamos a vida a resolver nossos problemas, certo?
Mas então você vê pessoas que não têm problemas e simplesmente não se conformam com isso. E aí elas inventam problemas! O tempo todo!
Inventam doenças, inventam fofocas, desafetos que só existem em sua cabeça. Se têm dinheiro suficiente, inventam necessidades. Se têm saúde, tornam-se hipocondríacas. Se têm amor, viram-se para o outro lado em busca de outros amores. Se têm talento, desperdiçam. Se têm sucesso, reclamam da fama e da fortuna, sentem-se vendidas.
E aí você percebe que o ser humano é um pentelho de marca maior: quem dera ser um peixe!

Durezas da vida em Porto de Galinhas

Nem tudo é sol, mar e água de coco na praia.
Em Porto de Galinhas enfrentei muitos desafios e estresses, vejam vocês.
Entre eles, destaco:

*consolar a amiga que mergulhou o celular e o ipod no mar
*com ajuda do snorkel, encontrar os óculos de sol que ela perdeu no mar em seguida
*convencê-la a enfiar a cabeça na água do mar para observar a fauna marinha das piscinas naturais
*voltar rolando ao hotel sem ter uma congestão depois de jantar no Beijupirá
*cronometrar o tempo na praia no último dia para que as últimas comprinhas não deixassem de ser feitas
*empanturrar-se na última meia-hora de feijão com macaxeira no Barcaxeira e voltar a tempo de pegar a van para o aeroporto
*conseguir não passar mal em todo o trajeto até Recife com o ar-condicionado da van quebrado

É, pensam que a vida é fácil? :D