Turista em São Paulo
É engraçado prestar atenção em quem não é da cidade, a primeira coisa que a maioria comenta é que morre de medo de assalto (como os próprios paulistanos, mas quando falam do Rio) e quase todos adoram a 25 de Março e José Paulino, lugares que os nativos só visitam mesmo quando não tem outro jeito, mas onde dificilmente dirão que adoram passear.
Já os interioranos costumam falar assim: "Eu adoro a 25!", com aquela entonação empolgada.
Quem é de fora parece que só visita a cidade para compras e deixa passar o leque mais amplo e colorido que cauda de pavão de opções culturais de São Paulo. Fora o que tem de lugar para sair à noite, mas os interioranos insistem no circuito 25-Mercadão-Shopping.
A cidade está precisando divulgar melhor seus cantos e encantos.
Outra coisa que observo, mesmo em alguns interioranos que residem na capital, é o preconceito com o centro da cidade. Acham que é perigoso, que é coisa de maloqueiro, que é "um perigo". Barzinho no Bexiga nem pensar, alguns não freqüentam nem a região ali da Paulista, pois para eles já é centro (e meio que é mesmo, mas é uma das regiões mais legais da cidade - pura falta de informação).
Por fim, os amigos do interior têm horror à Zona Leste, conhecida por abrigar bairros pobres de São Paulo, com um ou outro de classe média. Na ZL, como é carinhosamente apelidada por seus habitantes, está realmente uma boa parte da periferia da cidade, mas há periferia em todos os extremos dos quatro pontos cardeais. Só quem não conhece bem a cidade jura que só na ZL é que tem favela, pobre e corintiano, digamos assim. Pois bem, esclareço aqui o fato de que na ZL tem periferia e tem bairro rico, como em todas as zonas de São Paulo. Favela ao lado de condomínio bacana não é exclusividade do Morumbi. Quem conhece, sabe.
Já os interioranos costumam falar assim: "Eu adoro a 25!", com aquela entonação empolgada.
Quem é de fora parece que só visita a cidade para compras e deixa passar o leque mais amplo e colorido que cauda de pavão de opções culturais de São Paulo. Fora o que tem de lugar para sair à noite, mas os interioranos insistem no circuito 25-Mercadão-Shopping.
A cidade está precisando divulgar melhor seus cantos e encantos.
Outra coisa que observo, mesmo em alguns interioranos que residem na capital, é o preconceito com o centro da cidade. Acham que é perigoso, que é coisa de maloqueiro, que é "um perigo". Barzinho no Bexiga nem pensar, alguns não freqüentam nem a região ali da Paulista, pois para eles já é centro (e meio que é mesmo, mas é uma das regiões mais legais da cidade - pura falta de informação).
Por fim, os amigos do interior têm horror à Zona Leste, conhecida por abrigar bairros pobres de São Paulo, com um ou outro de classe média. Na ZL, como é carinhosamente apelidada por seus habitantes, está realmente uma boa parte da periferia da cidade, mas há periferia em todos os extremos dos quatro pontos cardeais. Só quem não conhece bem a cidade jura que só na ZL é que tem favela, pobre e corintiano, digamos assim. Pois bem, esclareço aqui o fato de que na ZL tem periferia e tem bairro rico, como em todas as zonas de São Paulo. Favela ao lado de condomínio bacana não é exclusividade do Morumbi. Quem conhece, sabe.